sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PLANO DE AULA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA





ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL – VESPERTINO

CAMPO DE ESTÁGIO: ESCOLA MUNICIPAL PERALTA
TURMA: 2º PERÍODO
PROFESSORA: VALDETE
PROFª DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: VALDIRENE ALVES DE OLIVEIRA
ACADÊMICAS: MARIA DO CARMO S.V. NOVAIS
                           MARINELE LOPES DO CARMO
                           MILAINE ALVES AMARAL
                           NAYARA CRISTINA OLIVEIRA SILVA












INHUMAS
2014


PLANO DE AULA DO DIA 20/10/14
§  TEMA
Letramento e Literatura
§  JUSTIFICATIVA
A fim de atendermos às necessidades apresentadas pelas crianças no período de observação do estágio, nosso planejamento para o segundo encontro de regência no 2º período da Escola Municipal Peralta está pautado no Projeto de Estágio intitulado “Para além da sala de aula: descobrindo o mundo que há em mim e fora de mim”, que tem como pressuposto  ir além da sala de aula no sentido de ampliar o desenvolvimento integral das crianças, através de um ambiente lúdico e desafiador que permita a exploração, favoreça a curiosidade, possibilite muitas descobertas e a troca, que promova aa construção de conhecimentos de forma significativa, interativa e inclusiva, mediante o aproveitamento, ao máximo, dos espaços oferecidos pela instituição. Todas essas premissas assentadas em uma perspectiva de letramento, no intuito de dar continuidade ao processo de construção da identidade e autonomia iniciado por elas.
A partir das necessidades que observamos é importante que exploremos o espaço que a escola tem, para que possamos ir além da sala de aula, não só no sentido de impactar a criança com os livros, brincadeiras, adivinhas e cantigas de rodas, mas  sim para tornar este contato com os livros, as palavras e a leitura divertido e agradável. Segundo Leal;Albuquerque;Leite,2005,p.117-118( apud BRANDÃO e ROSA 2011,p.57-58):
Quando cantamos músicas e cantigas de roda; ou recitamos parlendas, poemas, quadrinhas; ou desafiamos os colegas com diferentes adivinhações; estamos nos envolvendo com a linguagem de uma forma lúdica e prazerosa. Da mesma forma, são variados os tipos de jogos que fazem parte da nossa cultura e que envolvem a linguagem. Quem nunca brincou, fora da escola, do jogo da forca, ou de adedanha, ou de palavras cruzadas; dentre outras brincadeiras?
Assim, entendemos que há várias formas de  trabalhar o letramento com músicas, cantigas de rodas e entre outros. Essas brincadeiras ajudam na interação da criança, por meio da língua, além de promover a ela momentos prazerosos. É importante que essas brincadeiras sejam direcionadas e muitas estão relacionadas com a cultura em que a criança vive e aprende.
 Dessa forma, em nosso segundo momento de regência, iremos propor às crianças atividades de letramento relacionadas à literatura infantil (havia sido planejado para o primeiro encontro, mas não foi possível executar devido ao tempo) e também algumas brincadeiras de rodas e adivinhas no intuito de propiciar o desenvolvimento da interação, oralidade, vocabulário, criatividade, imaginação, inventividade, escuta, atenção, cooperação e o respeito às regras e aos colegas, correlacionados à inclusão e ao processo de construção da identidade e autonomia delas, e também, através de uma atividade envolvendo o contato com diversos materiais escritos como livros de literatura infantil, gibis, revistas, jornais e outros, para que elas possam manuseá-los de forma lúdica, prazerosa, sem restrições, explorando suas imagens, conteúdos, descobrindo o universo que eles podem lhes oferecer.
 Soares, apud Maricato, (2005, p.18) afirma: “é preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças”, ou seja, favorecer a aquisição espontânea do gosto e do amor genuíno pela leitura e pelos livros e estimulando a formação delas como leitores capazes de interpretar, compreender, interferir e transformar o mundo do qual fazem parte. Além de também propormos as brincadeiras e cantigas de rodas, como uma forma lúdica de trabalhar a linguagem. Também vamos propor às crianças o recreio direcionado com brincadeiras mediadas por nós, a fim de promover a sociabilidade através da interação entre as turmas, resgatar e valorizar a ludicidade.
Por fim, esperamos que nossa proposta tenha sentido e significado e possa favorecer e incentivar o desenvolvimento integral das crianças, como sujeitos de direito que acreditamos que elas são no sentido de se tornarem protagonistas de seu aprendizado e de sua formação plena para a vida.

OBJETIVOS
- Propiciar às crianças o contato e a interação com os livros e através dos livros;
- Despertar o gosto pela leitura;
- Promover o acesso à cultura letrada e a valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
- Proporcionar situações de leitura e contos compartilhados aproveitando os espaços da instituição;
- Desenvolver a autonomia, imaginação, criatividade, atenção, oralidade, interpretação, cooperação, inventividade, afetividade, interação, coordenação motora, linguagem corporal, equilíbrio, lateralidade;
- Estimular a aprendizagem de novas brincadeiras e o resgate das antigas brincadeiras de roda;
- Favorecer a sociabilidade, a compreensão de regras e o respeito ao outro.


METODOLOGIA
No dia 20 de outubro de 2014, nós, o grupo de estágio da sala do segundo período irá trabalhar com o “Pé de Quê?”, mas, antes de iniciarmos com a proposta do dia vamos ter um momento de conversa com as crianças para que elas fiquem cientes do que irá acontecer durante esta segunda feira. Após esta rápida conversa iniciaremos o “Pé de que?” No primeiro horário antes do recreio  as crianças poderão ter contato com livros e revistas utilizando o espaço externo da unidade em uma de suas árvores com o  “Pé de Quê? Queremos influenciar as crianças a gostarem de leitura e aflorarem a imaginação e criatividade através da interação entre criança-criança, criança-adulto e criança-literatura através da leitura e de nossa mediação.
Participaremos também do momento cultural e novamente vamos questionar as crianças sobre o que mais gostaram, o que já conheciam, etc.. Após a apresentação teremos o recreio que terá a participação de nós estagiários também com brincadeiras.
Após o recreio vamos propor às crianças irmos novamente para o espaço externo onde trabalharemos com cantigas de roda e brincadeiras em geral como: corre cutia, mestre mandou, amarelinha, ciranda-cirandinha, telefone sem fio, entre outras. Elas poderão ampliar sua autonomia e também a noção de respeito a regras do jogo, estimular sua coordenação motora, atenção e imaginação, sequência numérica, equilíbrio lateralidade, criatividade e linguagem oral e corporal.


           
RECURSOS
- TNT, almofadas;
- Materiais escritos diversos como livros de literatura infantil, gibis, jornais, revistas, etc;
- Elásticos;

AVALIAÇÃO:
Avaliaremos o nosso segundo dia de regência através das relações das crianças com as atividades propostas por nós (da relação criança-criança, criança-professor); respeitando o direito e a individualidade de cada uma. Contaremos como apoio para a avaliação os nossos registros escritos e fotográficos que faremos no decorrer do desenvolvimento das atividades. Também analisaremos os lados positivos e negativos da nossa prática e de como estes interferiram no percurso do planejamento. 
REAVALIANDO O DIA:
            O estágio do dia 13 de outubro de 2014 foi a primeira etapa de regência que vivenciamos na Escola Peralta. Neste primeiro dia de estágio todos os momentos foram planejados. Como nosso projeto segue na perspectiva de letramento e brincadeiras mediante o incentivo da autonomia da criança e com o aproveitamento dos espaços, tanto interno como externos, propusemos atividades em que as crianças pudessem ter contatos com os livros, através de rodas de conversas dentro da sala e de um pé de livro debaixo de uma árvore no parquinho.
Como a sala é muito pequena e como já havíamos planejado, logo que chegamos organizamos as mesas e cadeiras umas sobre as outras de maneira que abrisse um espaço para que pudéssemos forrar o chão com as colchas e os TNTs que levamos. Em seguida pedimos para as crianças que se sentassem em roda: neste mesmo instante outras integrantes do grupo estavam escrevendo em folha de papel chamex o nome de cada criança em letra bastão (a maioria das crianças está acostumada a trabalhar e ler essa letra), e em seguida escrevemos nossos nomes no quadro negro e apresentamos a elas.
Quando a roda já estava formada e organizada iniciamos a atividade com a entrega do nome escrito para cada criança na folha de chamex e perguntamos  a cada uma quais os contatos com livros que já havia tido; de qual historinha gostava mais; se conheciam diferentes objetos de leitura como revistas, jornais, gibis, entre outros. Em seguida foi apresentada a eles uma caixa surpresa onde cada um pode retirar dali um objeto e contar algo sobre ou ler e comentar quando era livro, para todos que estavam na roda. Como a temperatura do dia estava muito elevada e o ventilador da sala não estava funcionando, as crianças começaram a se dispersar do que estávamos propondo, mas com calma conseguimos com que nossa primeira proposta fosse concretizada.
Também escolhemos uma história para contar e comentar com elas, do livro “A Tartaruga e a Lebre”. Apresentamos uma bonequinha da Emília da história do “Sítio do Pica Pau Amarelo” de Monteiro Lobato e cada criança contou o que conhecia da história, dos personagens, dentre outras coisas: e em seguida criamos todos juntos uma história da Emília e do Sítio do Pica Pau Amarelo. Trabalhamos com eles palavras que começassem com a mesma letra do objeto que havia sido retirado da caixa. Logo em seguida às 15:00h  horas foi servido o lanche e depois nós os acompanhamos para o momento cultural junto de todas as outras turmas da escola, do lado de fora. Foi forrado TNT no chão, as crianças se sentaram e assistiram ao um teatro de fantoches de uma música do grupo Palavra Cantada (O Rato); elas adoraram a apresentação: algumas pediram para que apresentassem novamente. No intervalo do recreio eles brincaram livremente com as crianças das outras turmas.
Para o segundo momento, tínhamos planejado o pé de livro, mas como o tempo estava curto devido o decorrer das atividades e como para desenvolver esta proposta era preciso de mais tempo; deixamos para a próxima regência e colocamos em prática o plano “B”.
 Então os conduzimos novamente para a sala e como estava com muito calor, deixamos que eles ficassem sentados no chão, colocamos uma musiquinha bem calma e entregamos uma folha de chamex para cada criança e pedimos para que elas desenhassem e colorissem algo relacionado ao que nós havíamos trabalhado com elas.  Por fim venceu o nosso horário; algumas crianças ainda ficaram terminando de colorir o desenho com a professora regente. Algo que notamos é que eles pedem muito atividades de escrita com relação ao que estávamos propondo a eles.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi. ROSA, Ester Calland de Sousa (Orgs.). Ler e Escrever na Educação Infantil: Discutindo práticas pedagógicas. Belo Horizonte, São Paulo, 2011, 2ª Ed., 189 p.


  

PLANO DE AULA


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA





ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL – VESPERTINO

Campo de estágio: Escola Municipal Peralta
Turma: 2º Período
Professora: Valdete
Profª de Estágio Supervisionado: Valdirene Alves de Oliveira
Acadêmicas: Maria do Carmo S. V. Novais
                       Marinele Lopes do Carmo
                       Milaine Alves Amaral
                       Nayara Cristina Oliveira Silva











INHUMAS
2014


PLANO DE AULA DO DIA 27/10/14
§  TEMA
Letramento, Autonomia, Espaço.
§  JUSTIFICATIVA
As ações planejadas para o terceiro encontro de regência na Escola Peralta estão pautadas no projeto “Para além da sala de aula: descobrindo o mundo que há em mim e fora de mim” com a intenção de proporcionar experiências novas e significativas para as crianças, envolvendo o letramento com a brincadeira e o melhor aproveitamento do espaço da sala de aula, transformando-o em um ambiente propício a interações entre as turmas em forma de oficinas. Cuberes apud Vieira e Volquind (2002, p. 11) conceitua oficina como sendo:

 “um tempo e um espaço para aprendizagem; um processo ativo de transformação recíproca entre sujeito e objeto; um caminho com alternativas,com equilibrações que nos aproximam progressivamente do objeto a conhecer”.

Dessa forma, podemos dizer que as oficinas são trabalhos estruturados em grupos e centralizados em torno de questões relacionadas ao contexto social para a elaboração e construção de conhecimentos e atitudes de forma socializada, levando em consideração o conhecimento prévio que o sujeito participante possui. Assim, nas oficinas pedagógicas na educação infantil as crianças poderão, de forma contextualizada, aprender a organizar ideias, interagir, perceber o outro, se mostrar, escolher, descobrir, conhecer, se comunicar, desenvolver competências e compartilhar conhecimentos sempre dispostas a saber mais.
            Segundo Fonseca (2012, p.41): Planejar implica a organização de ambientes que garantam aprendizagens. Um ambiente é composto por espaço, tempo, interações, materiais e sua organização, que sempre revela uma concepção de infância, criança, homem e mundo. Nesse sentido, pretendemos organizar o espaço da sala do 2º período para uma oficina de culinária a fim de propiciar aprendizagens coletivas relacionadas ao letramento interagindo as crianças, de forma divertida e prazerosa, com as práticas de comunicação da leitura e escrita, através da criação de uma receita fácil de preparar e com um texto apropriado e dentro do contexto delas, mediante o propósito leitor de mostrar a elas a leitura e escrita de uma das diversas formas textuais com as quais elas irão se deparar durante sua formação e em sua vivência diária. Dessa forma vamos mediar, como escribas, a produção do texto da receita que as crianças irão produzir de forma ativa e autônoma, no intuito de permitir que elas fixem sua atenção nos aspectos ligados ao conteúdo, organização das ideias, estrutura, funcionamento, linguagem e gênero do texto, a fim de proporcionar significativamente algum avanço no processo de apropriação do sistema alfabético. Assim, segundo Costa Val, (1991 apud GiRÃO e BRANDÃO), nessa perspectiva, o texto não é visto como um instrumento acabado, concluído, mas como uma “ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal”, o que possibilitará que a construção do conhecimento realizada pelas crianças se dê de forma sociointerativa, criativa e dialógica entre elas e delas com o texto.
Portanto, articular teoria e prática é um desafio, principalmente com crianças, pois sabemos que entre pensar e fazer algo há uma distância a ser vencida e isso pode parecer complexo de se realizar na educação infantil. Contanto, Paviani, 2009, vem dizer que “um dos caminhos possíveis para a superação dessa situação é a construção de estratégias de integração entre pressupostos teóricos e práticas, o que, fundamentalmente, caracteriza as oficinas pedagógicas". Sendo assim podemos dizer que o trabalho pedagógico realizado em forma de oficinas é uma oportunidade para interagir turmas diferentes, criança/criança e criança/adulto, onde todos os envolvidos poderão vivenciar situações práticas e significativas de articular e incorporar simultaneamente reflexão e ação, e, também apropriar a construção coletiva de saberes
Esperamos que nossa proposta proporcione experiências estimulantes da curiosidade e do interesse das crianças aproximando-as de atos de leitura e escrita, possibilitando seu desenvolvimento comunicacional integral, ampliando seus conhecimentos e suas competências para que estejam sempre abertas ao novo e ao diferente e em sintonia com o futuro preparadas pelo presente.

§  OBJETIVOS
- Propiciar às crianças o contato com a leitura de forma dinâmica e real;
- Despertar o gosto pela leitura, através de receitas do dia-a-dia;
- Proporcionar situações de leitura diferenciadas, através dos nomes das frutas e de  receitas;
- Desenvolver a autonomia, imaginação, criatividade, atenção, oralidade, interpretação, cooperação, inventividade, afetividade, interação, coordenação motora, linguagem corporal, equilíbrio, lateralidade;
- Estimular a aprendizagem através de situações do cotidiano;
- Favorecer a sociabilidade, a compreensão de regras e o respeito ao outro.
METODOLOGIA
No dia 27 de outubro de 2014, nós, o grupo de estágio da sala do segundo período irá trabalhar com a “Oficina de culinária”, mas, antes de iniciarmos com a proposta do dia vamos ter um momento de conversa com as crianças para que elas fiquem cientes do que irá acontecer durante esta segunda-feira. Após esta rápida conversa iniciaremos a “Oficina”. No primeiro horário antes do recreio irão participar três salas para a realização das oficinas dividiremos cada grupo de uma sala por cores para que haja uma maior organização e para que todos participem. As crianças  poderão ter contato com as frutas, além de juntamente conosco fazer uma saborosa salada de frutas. Queremos influenciar as crianças a gostarem de leitura através de receitas, além de conhecer as frutas que estão presentes no seu dia-a-dia e também aqueles que muitos nem conhecem. Também almejamos aflorar a imaginação e criatividade das crianças mediante a interação entre criança-criança, criança-adulto e criança-leitura, através da  nossa mediação.
Participaremos também do momento cultural com a apresentação do teatro sobre a obra “A Dona Baratinha” de Ana Maria Machado. Após a apresentação teremos o recreio que terá a participação de nós estagiários também com brincadeiras.
Após o recreio iremos continuar com a “Oficina de culinária”.

           
RECURSOS
- TNT;
- Frutas diversas;
-Talheres apropriados;
-Copos e colheres descartáveis;
- Quadro e giz;
§  AVALIAÇÃO
                Avaliaremos nosso terceiro dia de regência através da interação das crianças com as atividades propostas, ou seja, como estas se relacionaram umas com as outras e como será a participação no desenvolvimento da receita e a relação com as crianças das outras turmas. Como apoio para nossa avaliação, contaremos com os registros escritos e fotográficos que faremos, além disso, respeitaremos a individualidade e a autonomia de cada criança. Levaremos em consideração a nossa prática, visto que esta também interfere no desenvolver das atividades com as crianças.

§  REAVALIANDO O DIA:
            O estágio do dia 20 de outubro de 2014 foi a segunda etapa de regência que vivenciamos na Escola Peralta. Neste segundo dia de estágio todos os momentos foram planejados. Como nosso projeto segue na perspectiva de letramento e brincadeiras, incentivamos a autonomia da criança e o aproveitamento dos espaços tanto interno como externos. Propusemos atividades em que as crianças puderam ter contatos com os livros e brincadeiras, através de rodas de conversas e de um pé de livro debaixo de uma árvore no parquinho e de brincadeiras com cantigas de roda.
            Levamos colchas de retalhos e tapetes de TNT e algumas almofadas para colocar no chão debaixo da árvore onde montamos o “Pé de Livro”. Dependuramos vários livros de diferentes histórias nos galhos das árvores e colocamos alguns sobre as colchas e o TNT. Como nem tudo sai da maneira que planejamos, neste dia houve um pequeno problema que foi o de termos esquecido o elástico que usaríamos para dependurar os livros e que sem ele tivemos que usar uma fita adesiva o que fez com que a proposta não saísse com o efeito que havíamos planejado; mas tudo ocorreu bem.
            Enquanto duas integrantes do grupo arrumava o “Pé de Livro” outras duas estavam na sala com as crianças apresentando e comentando sobre o desenho que elas ficaram terminando de fazer na aula anterior. Em seguida  as crianças forma convidadas para o parquinho onde estava montado o “Pé de Livro”. Elas ficaram encantadas com todos aqueles livros dependurados e logo foram “colhendo” seus livros e folheando, lendo, mostrando aos colegas e pedindo para que nós contássemos à história que havia ali.
            Também trabalhamos a contação de historia onde uma das integrantes do grupo contou a historia da Menina Bonita do Laço de Fita; teve até personagens no decorrer da história. As crianças adoraram. Perguntamos se eles já conheciam a história que havia sido contada e alguns disseram que sim, mas que não se lembravam de como era. Depois deste momento riquíssimo com as crianças tivemos que voltar para a sala para servir o lanche. Depois fomos para o momento cultural onde outro grupo de estágio cantou e dançou com todas as crianças juntas.
             Tivemos um intervalo para o recreio que foi acompanhado por todos os grupos de estágios e algumas professoras que nos ajudaram a organizar as crianças para brincarem no parque. Assim que terminou o recreio fomos brincar com cantigas de rodas com as crianças da nossa sala. A maioria delas não sabia e nem conhecia as cantigas que cantamos. Este segundo dia de estágio foi bastante proveitoso e as crianças aproveitaram bem mais que no primeiro. Além disso, não ficaram presas a escolarização como no anterior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi. ROSA, Ester Calland de Sousa (Orgs.). Ler e Escrever na Educação Infantil: Discutindo práticas pedagógicas. Belo Horizonte, São Paulo, 2011, 2ª Ed., 189 p.
FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler: apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da Educação Infantil.  Coordenado por Josca Ailine Baroukh. Organizado por Maria Cristina Carapeto Lavrador Alves.São Paulo: Blucher, 2012. p.41.  
VIEIRA, Elaine; VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como? 4. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. p.







sábado, 18 de outubro de 2014

Texto Crianças Brincando de Anita Wadley


 Crianças brincando...
(Anita Wadley)

Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos,

Por favor, não diga que estou apenas brincando.

Porque enquanto brinco estou aprendendo

Sobre equilíbrio e formas.

Quando estou me fantasiando,

Arrumando a mesa e cuidando das bonecas,

Por favor, não fique com a idéia que estou apenas brincando.

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Eu posso ser mãe ou pai algum dia.

Quando estou pintado até os cotovelos,

Ou de pé diante do cavalete ou modelando argila,

Por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando.

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Estou me expressando e criando.

Eu posso ser um artista ou um inventor algum dia.

Quando você me vê sentado numa cadeira

Lendo para uma platéia imaginária,

Por favor, não ria e pense que eu estou apenas brincando

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Eu posso ser um professor algum dia.

Quando você me vê procurando insetos nos arbustos,

Ou enchendo meus bolsos com todas as coisas que encontro,

Não jogue fora como se eu estivesse apenas brincando

Porque enquanto brinco estou aprendendo.

Eu posso ser um cientista algum dia

Quando estou entretido com um quebra-cabeça,

Ou com algum brinquedo na minha escola,

Por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras

Porque enquanto brinco estou aprendendo

Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas.

Eu posso estar numa empresa algum dia.

Quando você me vê cozinhando ou experimentando alimentos,

Por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira.

Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber diferenças.

Eu posso ser um “chef” algum dia.

Quando você me vê aprendendo a pular, saltar,

Correr e movimentar meu corpo,

Por favor, não diga que estou apenas brincando

Eu estou aprendendo como meu corpo funciona.

Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.

Quando você me pergunta o que eu fiz na escola hoje,

E eu digo, eu brinquei,

Por favor, não me entenda mal.

Porque enquanto eu brinco estou aprendendo.

Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho.

Eu estou me preparando para amanha.

Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.

  
Texto compartilhado do ESPAÇO EDUCAR 
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/